Infraestrutura de TI

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Infraestrutura de TI

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A Infraestrutura de TI consiste nos componentes e serviços que fornecem a base para sustentar todos os sistemas de informação de uma organização. Ter uma organização competitiva exige uma grande variedade de equipamentos, softwares e ferramentas de comunicação para funcionar e fazer o básico, além dos serviços de um profissional
treinado que saiba operar e administrar toda essa tecnologia. Cada organização deve projetar e administrar cuidadosamente sua infraestrutura, de modo que ela contenha o conjunto de serviços tecnológicos necessários para o trabalho que se quer realizar.

Os componentes (também conhecidos como plataforma) são divididos em hardware, software e tecnologias de comunicação e providenciam a base de todo o sistema. O profissional de TI usa estes componentes para gerar serviços, que incluem gerenciamento de dados, desenvolvimento de sistemas e novos métodos de segurança.

  • Hardware:
    Consiste na tecnologia para processamento computacional, armazenamento, entrada e saída de dados. Inclui, também, equipamentos para reunir e registrar dados, meios físicos para armazená-los e os dispositivos de saída da informação processada.
  • Software:
    É dividido em softwares de sistema e de aplicativos. Os de sistema administram os recursos e as atividades do computador. Os de aplicativos direcionam o  computador a uma tarefa específica solicitada pelo
    usuário.
  • Rede:
    Proporciona conectividade de dados entre funcionários, clientes e fornecedores. Isso inclui a tecnologia para operar as redes internas da organização, os serviços prestados por companhias telefônicas ou de telecomunicações e a tecnologia para operar sites e conectar-se com outros sistemas computacionais por meio da internet.
  • Serviços:
    As organizações precisam de pessoas para operar e gerenciar os outros componentes da infraestrutura de TI, além de ensinar seus funcionários a usar essas tecnologias em suas atividades. Nem mesmo as grandes organizações tem a equipe, o orçamento ou a experiência requerida para implantar e operar a ampla gama de tecnologias que necessitam. Quando precisam fazer alterações profundas em seus sistemas, ou implantar uma estrutura completamente nova, em geral, as organizações recorrem a consultores externos que as ajudam com a integração do sistema. Existem milhares de fornecedores de tecnologias que oferecem serviços e componentes da infraestrutura de TI, assim como um número igualmente grande de maneiras de combiná-los.

Fonte: wikipedia

Tendências

O foco dos líderes de I&O (Infraestrutura e Operações) está evoluindo muito além dos elementos de técnologia, como datacenters, colocation e cloud, para abranger mais sobre como as I&O de uma organização podem suportar e possibilitar a estratégia de negócios.

“Há uma evolução dramática da I&O acontecendo agora “, disse Ross Winser , analista sênior do Gartner, durante a Gartner IT Infrastructure, Operations e Cloud Strategies Conference, em Las Vegas . “Não se trata mais de hardware ou software, trata-se de fornecer serviços que atendam às necessidades de negócios. O futuro da infraestrutura está em toda parte e em qualquer lugar, e será orientado pelos negócios por natureza ”.

Mais do que nunca, o departamento de infraestrutura e operações precisa se envolver com o dia a dia das áreas estratégicas das empresas. O foco desse setor não é mais entregar apenas engenharia e processos para as operações, mas entregar produtos e serviços que suportem e permitam a estratégia de negócios das organizações.

                      “A questão é como podemos usar os recursos como inteligência artificial (IA), automação de rede ou computação de ponta para suportar infraestruturas em rápido crescimento e que precisam atender às necessidades das companhias”

O Gartner encoraja os líderes de infraestrutura e operações a se prepararem para as 10 tecnologias e tendências que apoiarão a infraestrutura digital. São elas:

   1 – Computação sem servidor Serverless é um padrão emergente de arquitetura de software que promete eliminar a necessidade local de provisionamento e gerenciamento de infraestrutura. Os líderes de infraestrutura e operações precisam começar a adotar uma abordagem centrada em aplicações para computação sem servidores e com gerenciamento de APIs e SLAs, em vez de seguirem com infraestruturas físicas criadas em suas empresas. “A verdade é que os servidores continuarão a existir, mas os provedores de serviços é que serão os responsáveis por toda a análise e dimensionamento dos recursos envolvidos no ambiente, o que resultará em mais agilidade às organizações”, explica.

   Esse tipo de tecnologia não substituirá a aplicação de contêineres ou máquinas virtuais, sendo fundamental saber como usar melhor o conceito sem servidor antes de aplicá-lo. “O desenvolvimento de recursos de suporte e gerenciamento desse tipo deve ser um foco dentro das equipes de infraestrutura e operações, pois mais de 20% das organizações globais implementarão tecnologias de computação sem servidor até 2020. Hoje, menos de 5% das companhias usam esse formato”, afirma Winser.

    2 – Inteligência Artificial A IA está crescendo em importância para os líderes de infraestrutura e operações que precisam gerenciar infraestruturas em plena expansão e que, ao mesmo tempo, não podem aumentar sua equipe. Os recursos de inteligência artificial têm o potencial de transformar as organizações e estão no centro dos negócios digitais, cujos impactos já são sentidos pelas companhias. De acordo com a Gartner, os negócios derivados de Inteligência Artificial chegarão a US$ 3,9 trilhões até 2022.

   3 – Agilidade de rede A infraestrutura e a capacidade de rede são a base de tudo o que a área de TI faz – soluções em Nuvem, Internet das Coisas (IoT) e serviços de ponta, por exemplo. “As equipes estão sob constante pressão para garantir a alta disponibilidade de rede. Ainda que a cultura das equipes muitas vezes limite as mudanças, o fato é que a demanda por agilidade na performance dessas operações também aumentou”.

   O foco é encontrar formas para ajudar suas equipes a aumentarem o ritmo de trabalho, buscando opções para atender à necessidade por mais agilidade. “Parte dessa resposta é a criação de um ambiente com automação e análise, capaz de lidar com a mudança real das empresas”.

   O Gartner avalia que as demandas por melhorias de performance de rede deverão crescer com o advento do 5G, da maturidade das soluções em Nuvem e com a explosão no número de dispositivos de IoT.

   4 – Fim dos data denters tradicionais O Gartner prevê que, em 2025, 80% das organizações migrarão seus dados de Data Centers locais para ambientes no formato de colocation, hospedagem ou nuvem, levando-as ao gradual encerramento de seus Data Centers tradicionais.

“Os setores de I&O devem se preparar para esse movimento, ajustando as cargas de trabalho com base nas necessidades dos negócios e não se limitando a decisões baseadas em localização física. Desde a hospedagem até a Nuvem Pública, existem muitas alternativas para os Data Centers locais. Os líderes devem identificar se existem razões verdadeiramente estratégicas para persistir com necessidades locais, especialmente quando consideram que a quantidade significativa de investimento envolvida é muitas vezes amortizada ao longo de muitos anos”. As preparações devem começar agora, pois o prazo crítico para isso será de 2021 a 2025.

   5 – Edge Computing O avanço de dispositivos de Internet das Coisas e de tecnologias imersivas levarão o processamento de informações ao limite, redefinindo e reformulando o que os líderes de I&O precisarão implantar e gerenciar. A borda, nesse caso, é o local físico onde as coisas e as pessoas se conectarão com o mundo digital em rede – espaço que fará a infraestrutura chegar cada vez mais ao seu limite. A Edge Computing faz parte de uma topologia de computação distribuída em que o processamento de informações está localizado próximo à borda, que é onde as coisas e as pessoas produzem ou consomem essas informações. Edge Computing é outra tendência que não substitui a Nuvem, mas a potencializa”.

                      “O prazo crítico para as organizações adotarem essa tendência é entre 2020 e 2023”.

   6 – Diversidade Digital A gestão da diversidade digital não é sobre pessoas, mas sim sobre a descoberta e manutenção de ativos que estão “lá fora” em qualquer empresa digital moderna. “Houve um enorme crescimento na variedade e na quantidade de ‘coisas’ que a área de I&O deve conhecer, apoiar e administrar”.

Preparar-se para esse cenário é vital antes do período crítico, que deverá ser de 2020 a 2025.

   7 – Novos papéis de I&O infraestrutura e operações consideram que a justificativa principal de seus times se baseia na resolução de complexas relações de custos, atividades e expectativas de qualidade de seus clientes internos. Porém, o fato é que explicar para os gestores de TI e de negócios qual são os papeis da equipe de I&O para o sucesso dos negócios e dos objetivos estratégicos das organizações é uma grande necessidade das empresas atuais.

“Um grande desafio com serviços baseados em cloud computing é manter os custos sob controle, e a empresa espera que a área de I&O faça exatamente isso. Em vez de se concentrar apenas em engenharia e operações, o planejamento de infraestrutura deveria desenvolver os recursos necessários para intermediar serviços”.

   8 – Software como Serviço (SaaS) gerou um grande impacto em como as organizações observam as estratégias de entrega de infraestrutura que estão em andamento. No entanto, a verdade é que a maioria dos líderes de I&O ainda está focada nas ofertas de infraestrutura e plataforma como soluções de serviços.

“O modelo SaaS em si está se tornando complexo em um nível que as áreas de TI ainda não estão preparadas como deveriam. A mudança para SaaS deve ser acompanhada pela equipe de I&O, desde a manutenção da visibilidade do que está em uso até o suporte aos requisitos de conformidade e às necessidades de integração da empresa”.

   9 – Gestão de talentos À medida que as infraestruturas se tornam mais digitais é necessário que as pessoas trabalhem horizontalmente entre essas aplicações para identificar e remediar qualquer tipo de interrupção tecnológica que possam acontecer em seus negócios. A expansão de conjuntos de habilidades de I&O para acomodar operações híbridas é de extrema importância para os próximos anos.

   10 – Infraestrutura global Apesar de poucas infraestruturas serem realmente “globais” por natureza, as organizações ainda precisam se preparar para a noção de “infraestrutura em todos os lugares”.

Ao fazer isso, os fornecedores de I&O devem trabalhar dentro de orçamentos restritos e diante de pressões para redução de custo. Uma maneira de enfrentar esse desafio é escolher sabiamente a rede de parceiros e elevar o nível de parceria necessária para o sucesso global.

Fonte CIO

Conclusão

Definitivamente Infraestrutura de TI deixou de ser a base de operações e plataforma assumindo o papel de base do negócio.
A MWinfo sempre teve essa visão, buscamos entregar projetos customizados de alta performance para cada negócio independente do ramo de atividade ou porte. Entendemos que a inclusão digital é a potencialização do crescimento porém a individualização da entrega é o diferencial competitivo do mercado.

O conceito de IaaS (Infraestrutura como Serviço) é realmente aplicado apenas quando bem desenhado, customizado para a realidade do negócio, com um custo saudável e principalmente escalável e reciclável.

O mercado econômico esta atingindo uma velocidade nunca imaginada, o e-commerce supera recordes anualmente forçando toda a sua cadeia a ser mais ágil e produtiva,

  • A industria precisa produzir em maior quantidade, de forma mais rápida, com maior qualidade e menor custo;
  • O comércio (varejista ou atacadista) precisa ter maior disponibilidade, variedade, credibilidade;
  • A logística precisa ser cada vez mais ágil, assertiva e criativa;
  • O cliente gera metas de qualidade cada vez mais agressivas tornando o limite entre o bom e o péssimo uma linha tênue.
Infraestrutura de TI tomou o papel de “coração” do negócio, ela é responsável por entregar a equivalencia da competitividade, é fazer com que um comércio local e familiar possa competir em igualdade com uma multinacional. 

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